Embrapa entrega amostra de arroz “gigante” a ministro

 Embrapa entrega amostra de arroz “gigante” a ministro

Clenio Pillon entrega a Mendes Ribeiro Filho a linhagem que dará origem à variedade de arroz para ração animal e etanol

Ministro da Agricultura recebeu das mãos do chefe-geral da Embrapa Clima Temperado planta de nova linhagem de arroz criada especificamente para a produção de álcool e para a alimentação animal.

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Mendes Ribeiro Filho, recebeu em mãos uma amostra da nova linhagem de arroz que está sendo desenvolvida pela Embrapa para atender o mercado de alimentação animal e de geração de etanol. A planta foi apresentada ao ministro pelo chefe-geral da Embrapa Clima Temperado (Pelotas/RS), Clenio Pillon, durante evento em Restinga Sêca/RS.

Em fase final de teste, a nova linhagem de arroz tem grãos – e, consequentemente, produtividade – com o dobro do tamanho da média. Apelidada de “gigante” e registrada com AB 11047, a novidade vai atender a demanda do mercado por cultivares específicas para a produção de álcool e para a alimentação animal – seja ração, que seria feita do grão, ou silagem, originada da planta inteira do arroz.

O arroz tem apresentado nos testes um potencial produtivo de 14 toneladas por hectare – a média nacional fica 7,5 t/ha. Outro fator favorável é o alto teor de amido da linhagem, o que garante um maior poder nutritivo para os animais e mais energia para a geração de etanol.

4 Comentários

  • Porque não entreguem uma amostra da nossa dívida GIGANTE ao Sr. Ministro quem sabe ele se sensibilize que a situação dos orizicultores é terrível e não pode aguardar o resultado da colheita… Sr. Mendes Ribeiro Filho se o Sr. nosso Ministro da Agricultura, eleito pela sociedade para defender nossos interesses, está lendo esse comentário queira o Sr. saber, que o preço do arroz em Itaqui-RS é de R$ 24,00. Que a tendência é baixar. Que estamos quebrados. Então aguardamos medidas e não promessas…

  • Exatamente Flavio, de que adianta a ciência com toda tecnoligia buscar aumento de produção, variedades gigantes de arroz se os agricultores não têm mais como seguir produzindo com os custos de produção mais a concorrência desleal que enfretamos dos páises do MERCOSUL. Ginantesca está nossas dívidas, e miuda nossas esperanças. Flávio, é uma vergonha para o Brasil não possuir uma Política Agrícola, e se alguma norma em para proteger o agricultor, ela não é cumprida com a maior cara de pau do governo. É o caso da Lei de Garantia de Preços Mínimos. Veja com atenção o que nossos deputados fazem no congesso nacional, só discursos que não se sustentantam por cinco minutos. Ao contrário votam em leies para isentar de impostos os produtos, como o arroz, feijão, cebola, vindos do MERCOSUL. Tudo para benificiar os importadores, e depois se dizem protetores dos agricultores. Temos que exigir desses parlamentares a elaboração de Leis que possamos ter em nosso Brasil AGRO uma Política Agrícola séria e eficiente.
    As desgraças que a agricultura brasileira vem passando é palco de discursos para maus políticos. Eles têm é trabalharem em projetos de Leis eficientes para agricultura, pois aí não vamos precisar todos os anos mendigar para governos… coisas que esses políticos adoram fazer para dizerem que estão lutando para solucionar as desgraças amargadas por nós agricultores.

  • e isso ai seu flavio queremos ter medidas concretas do ministro, o que nao podemos e vender nosso produto a menos de R$ 30,00 que e o custo de produção qualquer valor menor significa acumulo de divida to esperandoi para ver o resultado da CPI do arroz que vai apontar com quem esta ficando o lucro se e com a industria , bancos ou os atacadistas, e a partir dai poderemos ter uma politica de preços para o produto e que este lucro venha para o produtor

  • Stella, Flávio e outros produtores q aqui escrevem, uma ideia boa seria a obrigação das indústrias fornecerem aos produtores certificado de depósito para estes tenham acesso aos mecanismos de comercialização e usarem estes papeis para negociações.
    Nada mais justo q os produtores q são donos de seus produtos, que pagam pela secagem, armazenagem, terem direito de propriedade sob o fruto de seu trabalho.
    Isso sim poderia ser feito por leis..

    Isto é um dos objetivos q devemos pleitear..

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